Qual é a causa dos erros nos resultados quantitativos do FP?

1. Análise de Fluorescência de Raios X e Linha de Calibração

A análise de fluorescência de raios X tem sido usada em diversas indústrias devido à facilidade de preparação das amostras, estabilidade e ampla faixa de concentração aplicável. No entanto, para realizar análises quantitativas, é necessário uma linha de calibração usando um material de referência do mesmo tipo, pois a excitação secundária e absorção entre elementos presentes na amostra podem influenciar os resultados. Isso requer a preparação de materiais de referência para cada matriz e, quando não disponíveis comercialmente, exige muito esforço para criá-los.

2. Método FP

O método FP, abreviação de Método de Parâmetros Fundamentais (Fundamental Parameter Method), refere-se a um método de cálculo da intensidade teórica dos raios X emitidos a partir de uma amostra de composição conhecida com base em constantes físicas.

3. Quantificação pelo Método FP e Erros

Utilizando o método FP, é possível realizar análises quantitativas de elementos, mesmo sem materiais de referência de fluorescência de raios X ou linhas de calibração específicas para cada matriz. Além disso, combinado com análise qualitativa automática, torna-se possível a análise qualitativa e quantitativa automática, ampliando significativamente o uso da fluorescência de raios X.

No entanto, há alguns pontos a serem observados para melhorar a precisão quantitativa. A análise de fluorescência de raios X assume um estado completamente homogêneo da amostra para o cálculo FP. Porém, em amostras de teste onde o tratamento prévio leva a efeitos de granulometria e minerais, obter melhores resultados requer adicionar materiais de referência com efeitos semelhantes ou usar métodos de pré-tratamento como a fusão por beading. Além disso, calcular teoricamente o total como 100% em peso exige atenção ao lidar com elementos leves, como carbono e oxigênio, que possuem baixa precisão em fluorescência de raios X. Geralmente, esses elementos leves são inseridos como “balanço” na fórmula de composição ou realizados cálculos de correção para seus efeitos por meio de linhas de dispersão. Para a medição de elementos pesados em elementos leves, é necessário inserir o peso, área e densidade da amostra devido à profundidade maior de escape dos raios X. Também é necessário adicionar correções para o material e espessura do filme orgânico usado, em casos de métodos para líquidos ou pós soltos.

4. Exemplo de Referência: Qual a Causa dos Erros nos Resultados Quantitativos do FP?

O Sr. A, Sr. B e Sr. C realizaram uma quantificação FP da mesma amostra líquida usando um analisador de fluorescência de raios X. Após o cálculo quantitativo FP, ao comparar os resultados, o Sr. A obteve valores próximos aos padrões para silício e bário. O Sr. B obteve valores de bário mais de duas vezes o padrão, enquanto o Sr. C obteve valores de silício mais de duas vezes o padrão.

Por que surgiram essas diferenças nos valores quantitativos?

Resultado da quantificação FP da amostra líquida

Dica: O Sr. A inseriu corretamente os parâmetros de correção. Os outros dois cometeram erros na entrada dos parâmetros da amostra.

  • Quem inseriu menos amostra do que realmente era, o Sr. B ou o Sr. C?
  • Quem indicou incorretamente o componente de balanço, o Sr. B ou o Sr. C?

5. JASIS 2024 Sessão de Apresentação de Novas Tecnologias

Embora tenhamos explicado sobre os erros de quantificação FP, discutiremos em detalhes as causas desses erros listados neste exemplo e métodos de solução para eliminá-los na próxima sessão de apresentação de novas tecnologias do JASIS. Contamos com a sua presença.

6 de setembro de 2024, das 11h às 11h30, Sala No.2 TKP (anteriormente APA)

“Esse valor quantitativo realmente está correto? Fatores desconhecidos de erro nos valores quantitativos de raios X de fluorescência e como resolvê-los”

Este artigo pode ter sido traduzido automaticamente